Nunca fui tão feliz, como quando estive na guerra do Ultramar”
(Ivo Machado)
A existência de uma certa felicidade nos bastidores da guerra sempre me intrigou e em especial a da guerra colonial, herança da nossa história colectiva, de que tanto me tem falado o meu marido, Ivo Machado, ex-combatente na Guiné, um dos locais mais mortíferos de toda a guerra ultramarina.
Numa viagem ao passado, naveguei de blog em blog à procura de imagens, dos tais momentos de felicidade, expressões de uma inocência roubada em teatro de guerra.
Tendo a guerra colonial influenciado a poética portuguesa contemporânea, também Sergio Godinho, no seu poema “Fotos do fogo”, nos fala da inocência perdida:
"Olha esta foto, eu aqui
era novo e inocente
"às suas ordens, meu tenente!"
E assim me vi no breu do mato
altivo e folgazão
ou para ser mais exacto
saudoso de outro chão
não se vê no retrato?"
(Ivo Machado)
A existência de uma certa felicidade nos bastidores da guerra sempre me intrigou e em especial a da guerra colonial, herança da nossa história colectiva, de que tanto me tem falado o meu marido, Ivo Machado, ex-combatente na Guiné, um dos locais mais mortíferos de toda a guerra ultramarina.
Numa viagem ao passado, naveguei de blog em blog à procura de imagens, dos tais momentos de felicidade, expressões de uma inocência roubada em teatro de guerra.
Tendo a guerra colonial influenciado a poética portuguesa contemporânea, também Sergio Godinho, no seu poema “Fotos do fogo”, nos fala da inocência perdida:
"Olha esta foto, eu aqui
era novo e inocente
"às suas ordens, meu tenente!"
E assim me vi no breu do mato
altivo e folgazão
ou para ser mais exacto
saudoso de outro chão
não se vê no retrato?"