Georgina Efigenio, (1955, Odemira), tem vindo a desenvolver várias séries de desenhos, com o propósito de preservar memórias das suas incursões pela natureza, em tempo de pandemia.
Com o tempo como dádiva, a autora explora o encontro lento com a luz, quando o suporte é negro e numa viagem inversa quando o suporte é branco, como se de um jogo se tratasse, segue ao encontro da escuridão.
Desenhando a lápis de cor, carvão e grafite, sobre cartão e papel, fragmentos de paisagem, detalhes de folhas e flores silvestres que vai encontrando pelos caminhos, faz uma reflexão alegórica ao sentido da grandeza das “pequenas coisas”, na vivência do quotidiano.
Não estarão as pequenas coisas na essência do que nos permite atingir a plenitude da nossa força, do nosso ser?